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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Novo método ajuda a reparar lesões em nervos da medula espinhal

Cientistas das universidades de Liverpool e Glasgow, no Reino Unido, descobriram um possível método para reparar lesões em nervos da medula espinhal.
 
Com base no conceito de que a cicatrização do tecido lesado na medula cria uma barreira impenetrável à regeneração do nervo, causando a paralisia irreversível associada com lesões na coluna vertebral, os cientistas descobriram que os açúcares de cadeia longa, chamados sulfatos de heparano, desempenham um papel significativo no processo de formação de cicatrizes em modelos de células em laboratório.
 
Os resultados da pesquisa têm o potencial de contribuir para novas estratégias de manipulação do processo de cicatrização induzido na medula espinhal, melhorando a eficácia das terapias de transplante de células em pacientes com este tipo de lesão.

domingo, 15 de julho de 2012

Molécula encontrada no peixe-zebra permite curar lesões na medula espinhal

Foto: Peixe Zebra.
Pesquisadores da Monash University, na Austrália, descobriram um mecanismo promissor para a cura de lesões da medula espinhal no peixe-zebra.
A pesquisa revela que uma proteína presente no peixe pode ser a diferença fundamental entre a regeneração da medula em peixes e mamíferos.
Uma das grandes barreiras para a regeneração medular em mamíferos é um mecanismo natural de proteção, que resulta em um efeito colateral indesejado. Depois de uma lesão medular, células do sistema nervoso chamadas glias são ativadas e inundam a área para curar a ferida para proteger o cérebro e a medula espinal. Ao fazer isso, no entanto, a glia cria tecido cicatricial que atua como uma barreira física e química impedindo novos nervos de crescerem no local da lesão.

domingo, 4 de março de 2012

Circuitos Neurais para andar de bicicletas ajudam Lesados Medulares


Rui Costa, investigador principal do Programa Champalimaud de Neurociências
no Instituto Gulbenkian de Ciência
Neurocientistas da Fundação Champalimaud e da Universidade de Berkeley (Califórnia, EUA) acabam de demonstrar que os circuitos cerebrais utilizados para aprender habilidades motoras, como andar de bicicleta ou guiar, podem ser utilizados para desenvolver tarefas puramente mentais, até mesmo as arbitrárias.
As experiências recentes demonstram um novo nível de flexibilidade no cérebro permitindo acreditar que o controlo de uma prótese (interface cérebro-máquina- IMC), pode passar a ser completamente normal porque essa aprendizagem está a usar os circuitos cerebrais existentes para o controlo motor natural.